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"Ahhhh, mas consciência não tem cor". Quem pensa assim tem uma profunda limitação reflexiva. Quando falamos que "Consciência não tem cor", ignoramos as complexas realidades sociais e históricas que moldam a identidade racial e a experiência humana. Ao afirmar isso, desconsideramos a profunda marca que a cor da pele tem na vida das pessoas, especialmente naqueles grupos historicamente marginalizados, como os negros, que enfrentam o racismo estrutural e as desigualdades sistêmicas.
A consciência de uma pessoa é inevitavelmente influenciada por sua posição social, cultural e histórica, e minimizar essas diferenças é uma forma de apagar as especificidades das experiências de opressão e resistência. Reconhecer a cor da pele e as identidades raciais não é um obstáculo à igualdade, mas sim uma forma de afirmar e celebrar as diversas vivências que enriquecem a sociedade, tornando-a mais justa e inclusiva.
Quem pensa e vocifera que "não sei pra que esse feriado" não entende de história ou simplesmente é burro (aquele que usa bride ou viseira, que não quer enxergar além da sua bolha idiotizante). @GM_Antirracista