domingo, 5 de novembro de 2017

A SAGA DOS REFUGIADOS

Por Geórgia Carvalho
   Estudante do Corujão

          O escritor Castro Alves em seu poema “Navio Negreiro”, retrata a mortandade que ocorria no transporte dos escravos africanos. Em pleno século XXI a situação não é diferente. Inúmeros fugitivos atravessam o mediterrâneo em embarcações precárias, pois conflitos religiosos e militares os impedem de permanecerem em seus países. O Brasil, diante dos acontecimentos vem acolhendo numerosas quantidades de refugiados, que saem das suas terras em busca de melhores condições de vida.
Em primeiro plano, percebe-se que a saga dos refugiados se baseia na luta incessante por sobrevivência, principalmente em países do Oriente Médio. É notório que grandes ataques terroristas, fomenta medo entre a sociedade, e faz com que, a migração torna-se necessária. Dessa forma, muita são atraídos a viajar em barcos de precárias condições, haja vista que alguns não chegam ao destino desejado.
Outrossim, é importante ressaltar a respeito do preconceito que é manifestado sobre esses indivíduos, ao chegarem em terras estrangeiras. Pois, muitos acreditam, que são perigosos para a sociedade, e tratamentos xenófobos são recorrente. Dessa forma a integração social e a garantia dos direitos tornam-se inviável. Com efeito o grande líder político Nelson Mandela afirma: “Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, e inspirar esperança onde há desespero” diante do pensamento exposto é máster ressaltar sobre, o sentimento de humanização que falta na sociedade, pois esses individuo carecem de ajudas e acolhimento e não mais de preconceito e intolerância.
Fica evidente, portanto, que a luta para á sobrevivência e a integração social entre os refugiados é um fator afixado. Como forma de combater isso, cabe ao Governo Federal em cooperação com o ministério da educação, promover nas instituições de ensino palestras temáticas e encontros que estimulem a empatia na sociedade, tencionando uma visão critico-política acerca dessas problemáticas. As redes sociais com seu papel de disseminar informações devem expandir na internet a importante causa, e discutir, principalmente com jovens o impasse vivenciado pelos emigrados. E fazer com que o lema país de todos seja solidificado. Assim, poder-se-á ter um ambiente mais justo, acolhedor diferente dos insalubres depósitos humanos do poema de Castro Alves.

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