domingo, 29 de agosto de 2021

A jornada continua e vai ser árdua!

É engraçado como os veteranos olham para um novato, com um olhar de desconfiança, de rivalismo, como se dissessem: "deixa eu cuidar de colocar esse novinho no seu lugar". Penso que isso acontece em todos as áreas. Sentir-se ameaçado por um colega que chega com ideias inovadoras é um sentimento mais que normal, mas poderiam buscar ampliar sua visão e aprender novas experiências com o profissional que inicia suas atividades numa determinada instituição. 

Como é tenso chegar em um ambiente e ninguém lhe perguntar como você lecionava, qual o seu estilo, o que está lendo ou ainda não ter um momento para apresentar a escola e conversar sobre os perfis da turma. Claro que isso pode ser resolvido com o tempo de convivência. Mas, esse profissional não sabe quem é quem. Não ser abraçado e ser lançado contra a parede com dizeres como "logo, logo, você se acostuma"; é porque você não conhece as turmas"; "eles estão participando porque você é novidade". Ahhhh que saco! Como se não pudesse contribuir. Sim, sim... isso aconteceu e acontece comigo! 

Os veteranos não percebem que podem anular as potencialidades de um profissional que iniciou seu trabalho com todo 'aquele entusiasmo'. Como é perverso não poder falar, pois logo pensamos: "será que eles vão gostar"; "será que eles vão me recriminar". Paciência! Dane-se todos e todas que não gostam de mudanças e que querem tudo mastigado. Eu vou continuar mudando e inspirando meus estudantes e quem quiser aprender e trocar experiências pedagógicas e de vida seja bem-vindo!

Um abraço aos veteranos saudosistas! 



quinta-feira, 6 de maio de 2021

A força de um comentário pessimista

            Por que as pessoas não conseguem compreender, simplesmente, compreender determinada atividade ou proposta ou sonho sem impor obstáculos? Como é triste perceber que mesmo com tantos obstáculos que a pandemia nos apresenta nós mesmos impomos obstáculos a situações simples. Claro que isso já era notório antes do contexto em que se vive, ou seja, a atitude de apresentar óbices para atividades que nem mesmo nós tentamos fazer.

            Aconteceu nessa semana algo que me tirou o chão pode parecer simples, mas me deixou triste. Ao propor um teste que fugiu do convencional, que consistia no manuseio de um aplicativo, algo bem tranquilo para adultos, ao menos eu pensava que fosse, algo que uma criança de Ensino Fundamental conseguiria fazer e não digo isso para subestimar os adultos, porém a sagacidade de crianças e jovens nesta era tecnológica vai muito mais além daqueles do que àqueles que caem de paraquedas em um curso superior. Evidente que não foram todos que apontaram defeitos. Nossa! Como é impactante em nós o pessimismo, como nos tira a alma. Um comentário que emanava conformismo, que aspirava facilidade.















        Passei a tarde elaborando, estudando o app. Como estava animado! Enfim, mudei o formato da atividade, mas o aplicativo continuou fazendo parte. Fiquei muito mal com isso! 



MAIS UMA VEZ, PACIÊNCIA! 




terça-feira, 4 de maio de 2021

O prazer na detração

Calma! Não precisa ficar assim! Por que você é assim? Seja desse forma! Se você fosse assim daria certo! Quer dizer que temos sempre que nos adequar aos outros? Concordo! Mas, adequar não significa estiletear a personalidade, guilhotinar o que faz ser quem somos. Meus Deus, por que João é assim? Sente-se culpado por ser quem ele é, lamuria por ter nascido de seu pai. Ahhh não vem com Freud não! Não somos quem queremos ser, somos em função do outro. Infelizmente e isso é lamentável. Ontem presenciei algo lamentável. Continua ....











MITO DE PROCUSTO!
















sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Burro de Carga? Acho que nem isso!

Por Atualpa Ribeiro

Nossa! João continua cansado... e como está cansado, por vezes se sente como um animal que quando chega a idade avançada é descartado. Durante sua jornada os animais são alimentados, nutridos com os mais variados alimentos. Que besteira é essa? Claro que os animais de carga valem mais que um professor, são mais bem nutridos e tem alimento aos montes nas estradas por onde passam. Apesar de quase não usarem esses quadrúpedes, mesmo assim, são mais valorosos do que um docente. Ninguém recorre ao professor e se recorrem é para saber de suas intimidades, como: "quanto o senhor ganha?" ou ainda de professor pra professor: "como você foi aprovado nesse certame? Como você fez? Vamos fazer um artigo" rsrs Já sei! Eu faço e coloco teu nome. Putttz! Mas, voltemos ao salário, que pergunta idiota! Com certeza menos que um juiz, menos que um policial, com certeza menos que um "boi de carro". Ahhh... esses sim! Esses animais, os bois, aliás os touros, são arrematados por milhões, até a 'porra' deles custa mais que um mês de aula de um professor do ensino básico. Como ser professor é animalesco! Você tem que lutar para ter seu salário, seja em instituições privadas ou públicas, é uma guerra constante. 

Meu Deus! Por que de todas as profissões para o sr. castigar, foi castigar justamente o professor? Não estou dizendo que as outras profissões deveriam permanecer na miséria, mas um gari, por exemplo, sabe o motivo de ganhar um salário mínimo, pois é um concurso de nível médio. O professor cursa quatro anos, rala pra caramba, faz especialização, faz mestrado, publica e nada de aumento salarial, e, ainda assim, tem que mendigar seu salário. Todo mês é uma malabarismo pra pagar as contas. 

Um dia desses uma pessoa viu essas lamúrias e disse a um colega que ele tinha que ir a igreja. Como se Deus resolvesse! rsrsrs! O cara entendeu a mensagem de Deus e foi à luta, estudou e continua batalhando pra ver o nome da instituição crescer. Grande Feito esse! E, enquanto isso, fica desnutrido de afeto, de emoção, de tesão em viver. Sugam tudo dele, até a esperança de ser 'burro de carga'!



Confira cada produção acadêmica por meio das imagens (basta clicar na capa) abaixo:

  Filosofia na veia: reflexões e experiências Francisco Atualpa Ribeiro Filho Organizador e autor Com imensa satisfação, compartilho este li...