Autor: Denis Alexandrino da Costa. Turma 1B
Estudante da EEMTI Governador Gonzaga Mota/CREDE13
O curta-metragem "Bilú e João" narra a história de dois irmãos que estão em situação de rua e tentam sobreviver catando lixo. Análogo a ficção, se torna cada vez mais comum, principalmente em metrópolis, crianças em condições precárias. Nessa perspectiva, torna-se necessário analisar os fatores que potencializam o contexto hodierno.
Em primeira análise, tem-se como principal agravante a convivência familiar. Dessa forma, em pesquisa realizada pela Secretaria de Direitos Humanos (2021), em Brasília, 70% das crianças e adolescentes que dormem na rua foram violentados física, verbal ou sexualmente no ambiente doméstico, e 30% são usuários de drogas. Diante disso, crianças e adolescentes permanecem sem expectativas devido o descaso do Estado.
Ademais, é importante ressaltar que a postura indiferente da população é um fator agravante da problemática. Conforme o conceito de "invisibilidade social", da teórica francesa Simone de Beauvoir, essas minorias são sociais são marginalizadas devido suas condições. Desse modo, fazendo com que seu sofrimento e necessidades sejam banalizados por puro preconceito.
Fica evidente, portanto, que ciente nesse desafios o Poder Público deve propor medidas para atenuar esses entraves. Frente a isso, o Ministério dos Direitos Humanos e da Educação, em consonância com secretarias estaduais, municipais e ONGs, devem desenvolver projetos sociais como a construção de abrigos ou casas de apoio programa de transferência de renda. Sendo assim, tais ações permitiria a consolidação das diretrizes do Estatuto da Criança e Adolescente e evitaria a reprodução de histórias como a de Bilú e João.