segunda-feira, 6 de novembro de 2017

DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO EDUCACIONAL DE SURDOS NO BRASIL


Por Ilda Nogueira
Estudante do Corujão

               A problemática que envolve a formação educacional de surdos, no Brasil, é conhecida desde o século XIX, quando foi fundada a primeira escola para deficientes auditivos. Nesse sentido, a falta de uma educação de qualidade e de espaço no mercado de trabalho, reflete a realidade opressora, vivida por essas pessoas.
Primeiramente, é possível afirmar que a discriminação é um fator determinante na formação de um indivíduo que é deficiente. Haja vista, que ser excluído do meio social é uma situação, infelizmente, rotineira. Desse modo, na busca de uma “raça pura”, os nazistas, mataram todos que apresentavam algum “defeito”.
De acordo Nelson Mandela, “a educação é a arma mais eficaz para mudar o mundo”. Entretanto, além da dificuldade para aprender, enfrentada pelo deficiente perante um sistema educacional excludente, a escassez de professores qualificados é um obstáculo que impede a transmissão de um ensino de qualidade. Logo, torna-se impossível formar cidadãos aptos para o mercado de trabalho.
Beethoven, compositor alemão, compõe sua nona e magistral sifônia com a surdez avançada. No entanto, essa não é uma realidade vivida pelo brasileiro, visto que, os deficientes são tachados como incapazes. Destarte, o poder público deveria incentivar e acompanhar, porém, se omite. Assim, a negligência na formação dos surdos, provoca uma vida sem perspectiva de um futuro igualitário.
Para mitigar o problema em questão, é crucial que o Ministério da Educação em consonância com a comunidade, promovam campanhas sociais, através de debates e exposições temáticas, com o intuito de qualificar professores para ensinarem e inserirem LIBRAS no currículo das escolas. Com isso, os estudantes surdos poderiam de fato pertencerem ao ambiente escolar e se sentirem partícipes das aulas. Ademais, é basilar que a mídia, através dos meios de comunicação, divulgue sobre a importância de incluir deficientes no mercado de trabalho. Quem sabe assim, a inclusão social deixe de ser uma utopia no país.

domingo, 5 de novembro de 2017

Por uma escola que fale a linguagem de todos


Por Andrea Ramal

             O Plano Nacional de Educação tem, entre suas metas, a universalização do acesso à educação básica para a população entre 4 e 17 anos com deficiências, preferencialmente na rede regular de ensino. A meta parte do princípio de que a formação escolar é direito de todos e todos devem se desenvolver e aprender juntos. No entanto, o sistema educacional brasileiro está longe de ser inclusivo.
Não podemos negar que houve avanços. Nos últimos anos, as matrículas dos estudantes com deficiências praticamente dobraram. Porém, construir uma educação inclusiva vai muito além da mera criação de vagas.
Um exemplo disso é o que ocorre com os estudantes surdos: embora muitos tenham passado a frequentar a escola regular, é comum que os professores e a maioria dos estudantes não dominem Libras, o que coloca em risco a aprendizagem e a socialização. Não falar a língua do outro é uma forma velada de desprezo e rejeição. Acontece uma espécie de “inclusão excludente”: o aluno surdo frequenta o mesmo espaço, mas não é devidamente atendido.
Para que a educação seja inclusiva de fato, é preciso adaptar a infraestrutura das escolas, que precisa contar com salas e recursos multifuncionais e ser planejada com acessibilidade arquitetônica e tecnológica. Além disso, é necessário capacitar os docentes para aprimorar as práticas pedagógicas, de forma que a sala de aula seja um ambiente de oportunidades reais para todos.
A principal mudança está na atitude da comunidade educativa. Teremos escolas inclusivas quando todos os que fazem parte dela – professores, estudantes, famílias - acreditarem que no convívio com os diferentes aprendemos mais e nos tornamos pessoas melhores. É na sala de aula, laboratório do mundo que queremos construir, que uma nova sociedade pode começar.

LIVROS QUE VOU LER ANTES: esses eu levo para o túmulo!

1 - O ASSASSINATO NO EXPRESSSO DO ORIENTE - AGATHA CHRISTIE
2 - AS MENTIRAS QUE OS HOMENS CONTAM - VERISSIMO
3 - VENHA VER O POR DO SOL - LYGIA TELES
4 - HISTÓRIAS EXTRAORDINÁRIAS DO ALLAN POHL
5 - DOM QUIXOTE
6 - ILUSÕES PERDIDAS - BALZAC
7 - BARTLEBY - O ESCREVENTE
8 - A CABANA DO PAI TOMAS - Harriet Beecher
9 - CAPOTE - GORGO
10 - 120 DIAS EM SODOMA - Sade
11 - A INVENÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS - ROSAURA EICHENBERG
12 - OS MISERÁVEIS - Vitor Hugo
13 - DIÁRIO DE ANNE FRANK E OS CONTOS DO ESCONDERIJO - pureza, amor, humano
14 - CRIMES DO AMOR - Sade - erótico e distante do próprio Sade
15 - O SPLLEN DE PARIS - Charles Baudelaire - encantador 
16 - O INFERNO DE DANTE - Dante Alighieri
17 - FELIZ ANO NOVO - Rubem Fonseca - tenso e horripilante
18 - FELIZ ANO VELHO - Marcelo Rubens Paiva - perseverança, medo, ditadura nunca mais
19 - A FEITICEIRA - Jules Michelet - raiva e agonia
20 - O MORRO DOS VENTOS UIVANTES - Emily Brontë - sublime e trágico
21 - O ESCAFANDRO E A BORBOLETA - Jean-Dominique Bauby - melancolia e esperança
22 - O SONHO DOA HERÓIS -   Adolfo Byo Casares - boemia e amor
23 - O OLHO MAIS AZUL - Toni Morrison - coragem e empatia 


A SAGA DOS REFUGIADOS

Por Geórgia Carvalho
   Estudante do Corujão

          O escritor Castro Alves em seu poema “Navio Negreiro”, retrata a mortandade que ocorria no transporte dos escravos africanos. Em pleno século XXI a situação não é diferente. Inúmeros fugitivos atravessam o mediterrâneo em embarcações precárias, pois conflitos religiosos e militares os impedem de permanecerem em seus países. O Brasil, diante dos acontecimentos vem acolhendo numerosas quantidades de refugiados, que saem das suas terras em busca de melhores condições de vida.
Em primeiro plano, percebe-se que a saga dos refugiados se baseia na luta incessante por sobrevivência, principalmente em países do Oriente Médio. É notório que grandes ataques terroristas, fomenta medo entre a sociedade, e faz com que, a migração torna-se necessária. Dessa forma, muita são atraídos a viajar em barcos de precárias condições, haja vista que alguns não chegam ao destino desejado.
Outrossim, é importante ressaltar a respeito do preconceito que é manifestado sobre esses indivíduos, ao chegarem em terras estrangeiras. Pois, muitos acreditam, que são perigosos para a sociedade, e tratamentos xenófobos são recorrente. Dessa forma a integração social e a garantia dos direitos tornam-se inviável. Com efeito o grande líder político Nelson Mandela afirma: “Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, e inspirar esperança onde há desespero” diante do pensamento exposto é máster ressaltar sobre, o sentimento de humanização que falta na sociedade, pois esses individuo carecem de ajudas e acolhimento e não mais de preconceito e intolerância.
Fica evidente, portanto, que a luta para á sobrevivência e a integração social entre os refugiados é um fator afixado. Como forma de combater isso, cabe ao Governo Federal em cooperação com o ministério da educação, promover nas instituições de ensino palestras temáticas e encontros que estimulem a empatia na sociedade, tencionando uma visão critico-política acerca dessas problemáticas. As redes sociais com seu papel de disseminar informações devem expandir na internet a importante causa, e discutir, principalmente com jovens o impasse vivenciado pelos emigrados. E fazer com que o lema país de todos seja solidificado. Assim, poder-se-á ter um ambiente mais justo, acolhedor diferente dos insalubres depósitos humanos do poema de Castro Alves.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Alexandra Kollontai: feminista bolchevique e incompreendida

     Conheci Alexandra Mikhaylovna Kollontai (1872-1952) ao ler seu romance “Um Grande Amor” (Editora Rosa dos Tempos), cujo enredo, dizem, é o amor de Lenin (1870-1924) e da bolchevique e feminista francesa, radicada na Rússia, Inessa Armand (1874-1920), sob o olhar silencioso da mulher e secretária Nadezda Krupskaia (1869-1939), com quem ficou casado até morrer. Inessa Armand morreu de cólera.
     Alexandra Kollontai, revolucionária bolchevique, um dos baluartes da Revolução Russa de 1917, era consciente do antagonismo entre os interesses das mulheres da burguesia e os das classes populares, linha teórica que a guiou quando ministra para abolir o entulho autoritário que oprimia as russas, promovendo a equiparação dos salários femininos aos masculinos, o divórcio, o aborto, inúmeros benefícios sociais para enfatizar a função social da maternidade, como creches urbanas e rurais.
     Foi a única mulher a ocupar um cargo no primeiro escalão do governo após a Revolução de Outubro: comissária do povo (Comissariado da Assistência Social, equivalente a ministra de Estado do Bem-Estar Social). Sob o comando dela, foram elaboradas as novas leis sobre os direitos da mulher – os mais amplos de um país, em todos os tempos, até hoje, incluindo a legalização do aborto! “Não há dúvidas de que o governo soviético foi o primeiro do mundo a abolir as leis que conferiam cidadania de segunda categoria às mulheres” (OLIVEIRA, Fátima,“Reflexões sobre o centenário do Dia Internacional da Mulher, O TEMPO, 8.3.2011).
     Originária da nobreza latifundiária ucraniana – seu pai, Mikhail Domontovich, era general do czar; e sua mãe, finlandesa, descendente de camponeses –, concluiu o bacharelado aos 16 anos e a família decidiu que ela não precisava estudar mais. Como autodidata, continuou estudando. Casou-se aos 20 anos com um oficial do Exército russo, Vladimir Mikhailovich Kollontai, com quem teve um filho, Misha. Em 1896, simpatizante do socialismo agrário e do populismo, começou a estudar marxismo e economia.
    Em 1898, separou-se do marido, que ficou com o filho, e filiou-se ao Partido Social-Democrata dos Trabalhadores Russos, no qual sua atividade de destaque foi entre as trabalhadoras. Polemista hábil, integrou a tendência bolchevique em 1905; de 1906 a 1915, virou menchevique, quando retornou ao grupo bolchevique. Esteve exilada de 1908 a 1917. Foi a primeira mulher eleita para o comitê executivo do Soviete de Petrogrado. Logo após a Revolução de Outubro, casou-se com Pavel Dybenko, marinheiro de origem camponesa, com quem ficou até 1922, quando foi exilada como a primeira embaixadora soviética em vários países, até 1945, efetivação de sua proscrição do cenário político na ex-URSS, inclusive por suas opiniões sobre o amor livre e a dupla moral sexual.
   Escreveu artigos sobre política, economia, feminismo e as seguintes novelas: “Amor Vermelho”, “Irmãs” e “O Amor de Três Gerações”, além de outros livros: “A Situação da Classe Operária na Finlândia” (1903), “A Luta de Classes” (1906), “Primeiro Almanaque Operário” (1906), “Base Social da Questão Feminina” (1908), “A Finlândia e o Socialismo” (1907), “Sociedade e Maternidade” (?), “Quem Precisa da Guerra?” (?), “A Classe Operária e a Nova Moral” (?), “Comunismo e Família” (1918), “A Nova Mulher” (1918), “A Moral Sexual” (1921), “Romance e Revolução” (?) e “A Oposição Operária” (1921).

Disponível em: http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/f%C3%A1tima-oliveira/alexandra-kollontai-feminista-bolchevique-e-incompreendida-1.721530

quinta-feira, 20 de julho de 2017

A cultura de assédio na sociedade brasileira

                                            Por: Karine Alves Cunha

De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um “corpo biológico” por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Contudo, no Brasil, isso não ocorre, pois em pleno século XXI a mulher, principalmente, ainda não tem a liberdade de ir e vir em segurança, como lhe assegura o artigo 5° da Constituição Federal Brasileira, por ser vítima de assédio constantemente. Logo, evidencia-se que a cultura de estupro ainda perdura e que, por as mulheres somarem a maioria das vítimas, prova que o país continua machista e o sexo feminino, portanto, inferiorizado.

A priori, verifica-se que, devido ao conservadorismo, a sociedade brasileira sempre marginalizou a mulher, impondo sobre ela o dever de cobrir o seu corpo para que não sofram assédios. Com o tempo, por meio das manifestações feministas, as mulheres foram conquistando espaços e direitos, porém, sua segurança e integridade continuam sendo ameaçadas por trogloditas que julgam seu comportamento ou vestimenta, por exemplo, como motivo para insultá-la sexualmente com palavras ou atitudes ofensivas.

Outrossim, uma das causas que permite às mulheres continuarem sendo tratadas como objetos sexuais é o silêncio. Pois, por sentirem medo ou desconhecerem que aquele assédio sofrido quase que diariamente no ônibus circular é crime, elas não denunciam. É preciso, portanto, encorajar essas vítimas a não se calarem em situações do tipo, para que ajam como a figurinista da TV Globo Susllem Tonani que denunciou o ator José Mayer por ser assediada pelo mesmo. Medidas como essa são importantes e necessárias, pois encorajam a sociedade para lutarem pelos seus direitos, como muitos atores da emissora fizeram.

Urgem, portanto, ações sinérgicas entre governos municipais e mídia, a fim de reverterem esse cenário. Para tanto, os governantes municipais devem construir ou investir nas delegacias especializadas às mulheres, para que as mesmas possam se sentir mais apoiadas e seguras para fazerem a denúncia. Além disso, compete à mídia ajudar nesse processo, veiculando em todos os mecanismos de informação possíveis, como na rádio e internet, a necessidade de não se calar em meio ao assédio, contribuindo, desta forma, para que haja aumento da punição contra os protagonistas. Destarte, pequenos e grandes atos de assédios sexuais minimizarão paulatinamente no país, fortalecendo as expectativas de que essa nação será, finalmente, igualitária.

A Verdadeira Amizade


Na verdadeira amizade, em que sou experimentado, dou-me mais ao meu amigo que o puxo para mim. Não só prefiro fazer-lhe bem a que ele mo faça mas ainda que ele o faça a si próprio a que mo faça; faz-me ele, então, o maior bem possível quando a si o faz. E se a sua ausência lhe for quer prazenteira quer útil, torna-se-me ela bem mais agradável que a sua presença; e de resto não é propriamente ausência se há meios de comunicarmos um com o outro. Tirei outrora partido e proveito do nosso afastamento. Em nos separando, melhor e mais amplamente entrávamos em posse da vida: ele vivia, fruía e via para mim, e eu para ele, mais plenamente que se ele estivesse presente. Uma parte de cada um de nós permanecia desocupada quando estávamos juntos: fundíamo-nos num só. A separação espacial tornava mais rica a união das nossas vontades. A insaciável fome da presença física denuncia uma certa fraqueza na fruição mútua das almas.

Michel de Montaigne, in 'Ensaios - Da Vaidade'

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

A TRISTE FORMAÇÃO MORAL DOS BRASILEIROS


Professor Francisco Atualpa Ribeiro Filho

Colar, pescar, estacionar em vaga proibida, furar fila, sair de fininho para não pagar a conta, dar um jeitinho em tudo. Essas e outras atitudes se tornaram corriqueiras aos brasileiros e ainda concluem ao se darem conta que estão errados com a máxima fatalista: “é assim mesmo”. O que é abismal nesse posicionamento consiste no sentimento de normalidade ao praticarem uma transgressão. Com isso, cabe refletir em que se respalda essa conformidade em atitudes que ferem a moral.
Crianças e jovens crescem absorvendo maus exemplos da calamitosa construção da República Federativa do Brasil desde a cobrança injusta de impostos até os desvios exorbitantes de verbas destinadas à saúde, educação, esporte e cultura. Desse modo, a edificação do caráter fragmenta-se com os modelos históricos, pois se considerarmos apenas a partir da Proclamação da República (1889) em diante são dezenas de fatos que envergonham e desonram a Terra de Santa Cruz. 
Brasileiro e malandragem tornaram-se sinônimos. Nesse sentido, sempre arrumam um jeito de se dar bem em tudo. A prática moral do brasileiro está envenenada desde a sua idealização, tendo em vista a sua vontade eivada de vícios. Conforme a ética kantiana uma ação para ser moralmente boa deve partir da vontade livre e desprendida de qualquer pretensão que não seja a realização do ato.
Elisa Lucinda em seu poema “Só de Sacanagem” reflete sobre a corrupção como um problema cultural e indigna-se com o olhar tranquilo que os brasileiros possuem ao cometerem violações com o seguinte verso: “deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba, é inútil, todo mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal” como se não houvesse outra alternativa. Pois, mesmo que alguém tente ser honesto, esse deve enquadrar-se no esquema.
A corrupção no Brasil burocratizou-se, haja vista a incapacidade de ser honesto, tornando-se mais cômodo fazer caixa dois, superfaturar notas, pegar um “atalho”. Por isso, entranhou no espírito de um povo que ainda não rompeu essa barreira da submissão à cultura da desonestidade. Portanto, é papel intransferível da família cuidar e preservar valores como respeito, honra, honestidade caros e responsáveis por lapidar o caráter do futuro cidadão. 

SÓ DE SACANAGEM

Elisa Lucinda

Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.


Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."


Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!

O SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO E SEUS EFEITOS NO SÉCULO XXI

Por Yoshida Samara
3 ano - CENSA
     
       Brigas, intrigas, mortes, indignação, resultados de apenas um motivo : desumanização. Falta de higiene, não há fiscalização, só suporta 750, mas colocam 1.475 dentro de uma mesma prisão. Destes mesmos, 60 mortos dentro de uma unidade prisional do Amazonas, na zona Leste de Manaus, afirma site do "G1".
      Observa-se que, a falta de recursos em penitenciárias são de mais de 65%, 25 presos são reprimidos há celas as quais só suportam 10 dos próprios. Existem tamanhas guerrilhas entre facções, tumultos nos corredores, brigas por poder e ainda ajuda dos profissionais que servem a unidade, permitindo a entrega de instrumentos ou armas como : facas, canivetes e celulares.

      Entretanto, temos presenciado várias manifestações do lado de fora das cadeias, realizadas pelos familiares. Pessoas as quais querem e suplicam pela segurança dos entes queridos. Ademais, não se tem visto muito sendo feito para reverter esse caos. 
      Sendo assim, de modo que a paz e a segurança, seja estabelecida dentro dos presídios e das casas. Cabe ao Governo Federal promover, vistorias diárias nas unidades prisionais, palestras semanais de boa convivência e submeter os presos a sessões mensais de psicanálise. Urge também, reformas nos presídios, aumento da capacidade das celas, o aprimoramento da vigilância, melhora na higiene e multas com direito a suspensão ou perda do cargo aos profissionais que ousar violar as leis.


Confira cada produção acadêmica por meio das imagens (basta clicar na capa) abaixo:

  Filosofia na veia: reflexões e experiências Francisco Atualpa Ribeiro Filho Organizador e autor Com imensa satisfação, compartilho este li...